Fomos no buteco Café Bahia um dia depois do dia do trabalhador, uma quinta feira com cara de sexta mas também parecendo segunda porque era pós-feriado... realmente, é o dia mais doido do ano, como se diz no mineirês, dõisdimái... rs. Eu sigo tendo aulas deste dialeto com o melhor professor, Robson.
O atendimento foi realizado pelo garçom Edgar, uma figura! Com certeza aumenta a qualidade do bar que é pequeno mas recebe muito bem os clientes, no melhor nível de atendimento dos botecos belorizontinos, destes que a gente gosta de virar cliente e fidelizando o garçom. Edgar nos contou a história do bar.
Na década de 30, o Sr João vendia frutas na Afonso Pena. Entendi que ali era um ponto de vendas de hortifruti, talvez um comércio precursor da Feira Hippie, não pesquisei ainda a este respeito. Mas seguindo a história, comentaram com o Sr João que faltava um lugar para os trabalhadores da região fazerem suas refeições e ele, empreendedor, abriu um lugar ali na rua da Bahia, onde hoje é a Caixa Economica, quase esquina com a Av. Afonso Pena. O bar cresceu, mas o imóvel foi desapropriado em 1964.Como o seu Sr João, já havia adquirido o imóvel na rua Tupis, o bar foi transferido para lá e hoje é administrado pela terceira geração da familia.
Comentário da Renata:
Comentário da Renata:
Legal né? Adoro conhecer as histórias dos bares, principalmente quando se mistura com a história da cidade.
Mas vamos ao prato, apesar do bom papo, viemos aqui para comer!
O prato participante do Comida de Buteco chama-se Cerveja pra comer.
Vou explicar o prato, plageando as informações fornecidas gentilmente pelo garçom Edgar. O prato tem três componentes e todos eles tem cerveja na sua receita. Vamos aos astros: Croquetão de frango, empanado na... Cerveja! Quiabo frito, empanado na... Cerveja!! E canjiquinha na... Ops, servida na garrafa de cerveja! Cerveja pra Comer... Ele é bem elaborado, foi bem pensado para um festival. É bem servido e bonito e comparando a foto da publicidade com a versão original do prato, é bem condizente.
Ele vem acompanhado de dois molhos: um de tomate verde, bem cítrico e gostoso e o outro, um molho feito a partir do caldo do cozimento do frango, que tem gosto de... caldo de cozimento de frango.
Agora, vamos avaliar por partes. Por indicação do Edgar, o quiabo foi embebido de molho do frango, mas gostei mais do sabor do quiabo molhado no molho de tomate com pimenta, que acompanha os deliciosos dadinhos, ficou delicioso (Nota-se que adorei os dadinhos né!! rs). O ponto de cozimento dos quiabos era um cozimento médio, para amaciá-lo para mantê-lo "ao dente". O croquete tem uma casquinha crocante muito boa é bem servido, o recheio do croquete, que era frango, tinha o mesmo sabor muito próximo da canjiquinha e a canjiquinha tinha gosto de sopa knoor. Parecia que usaram o mesmo termpero nos dois componentes, o que tirou um pouco a graça do prato.

Como entrada tinha batata frita canadense e dadinhos de tapioca. Ainda bem que a gula falou mais alto e pedimos os dois, senão não iríamos experimentar dos dadinhos...
Os dadinhos de tapioca são recheados com queijo coalho e linguiça calabresa e vem acompanhado de um molho de tomate com um toque de pimenta dedo de moça. Uma diliça!
Em termos de quantidade, com as duas entradas serviram bem três pessoas. eu Robinho e Raissa.
Outra boa pedia: Cerveja Vinil Hurricane Imperial Ipa 500ml. Feita em homenagem ao lutador norte-americano Rubin Carter, conhecido como Hurricane. Cerveja forte que combina com o teor alcoolico alto, de 8,2%.
Certamente voltaremos em breve neste bar, queremos voltar lá para provar os pratos de anos anteriores...
Comentário do Robinho:
A experiênça no bar café foi bastantinteressante...é piquinin, mas ocupa a calçada à noite, o que estende as diliça e o chêro delas pelo ar. O prato, cerveja pra comer, é bem servido prá duas pessoas. O Edgar, garçom que nos atendeu, nos contou a história do bar que é bastante interessante. Cerveja gelada e comida quente? Quenumké? Uma boa pedida! Um espaço no centro, pra gente dar uma passada ãnsdií prá casa...alí, duladin du xópin cidade...
Comentário do Robinho:
A experiênça no bar café foi bastantinteressante...é piquinin, mas ocupa a calçada à noite, o que estende as diliça e o chêro delas pelo ar. O prato, cerveja pra comer, é bem servido prá duas pessoas. O Edgar, garçom que nos atendeu, nos contou a história do bar que é bastante interessante. Cerveja gelada e comida quente? Quenumké? Uma boa pedida! Um espaço no centro, pra gente dar uma passada ãnsdií prá casa...alí, duladin du xópin cidade...
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